terça-feira, 9 de junho de 2009

Memórias de um soldado no Ultramar

António Carvalho Marques, o meu tio-avô materno, nasceu na pacata aldeia de Alcains, a 3 de Agosto de 1944. Foi recrutado para a Guerra do Ultramar, a 23 de Abril de 1966, tendo o seu contingente partido de Lisboa com destino ao Ultramar, no paquete Vera Cruz.O meu tio prestou serviço militar, na colónia portuguesa de Moçambique, permanecendo lá vinte e sete meses.O seu contingente era o Batalhão de Caçadores 1889, da Companhia 1553.Em Moçambique, combateu em várias localidades, como Chico Novo, Luatise, Muembe, Tenente Valadim… entre outras. O armamento e o equipamento dos portugueses era inferiores ao dos guerrilheiros, pois estes, a nível de material bélico, eram apoiados pela URSS.No início, matar alguém não fazia parte dos seus planos, mas, para sobreviver, teve que o fazer.No mato, dormiam em cima de pedras ou no chão. Quanto à alimentação, levavam, rações de combate.O meu tio António voltou para Portugal, em Agosto de 1968, são e salvo e com os vários amigos que fizera, no seu coração. O pesadelo da guerra tinha acabado… Mas o trauma pós-guerra ficou.








































O meu tio na Guerra do Ultramar



Fábio Silva

1 comentário:

  1. O meu nome é Manuel de Jesus.
    Gostaria de entrar em contacto com o Sr. António Carvalho Marques pois procuro militares da C. Caç. 1553.
    O meu contacto é 963392083.
    obrigado

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